Saturday, September 08, 2007

Capitulo 3-5- Carroça Vazia?

Quem pode diferenciar em termos de Expressão, um rosto duro devido ao sofrimento de um outro calado pelo ódio? Assim na cabecinha do pequeno Salomão rolava os seus neurônios pois a sua frente estava a mulher com as calças dos professores nas mãos e as jogava numa vasilha cheia de um produto que ele ainda não conseguia definir....Mas a sua atenção estava atenta e bem montada, nada poderia escapar a sua percepção. Ora olhava para a janela, e buscava tentar entender o motivo pelo qual os professores estavam de macacões, roupas usadas na fazenda, muito menos o motivo dos mesmos estarem lavando o carro que acabara de chegar da cidade, nem poderia definir o motivo pelo qual as poltronas do carro estavam sendo banhadas. Não distante, não conseguia descartar as batidas que volta e meia eram dadas nas calças que deveriam ficar repousando na vasilha. Os olhinhos acompanhavam os passos fortes de Anita que como um soldado vinha marchando, com pisadas fortes e firmes na sua direção. Trazia a sua irmã ,ambas estavam de mãos dadas, mas Anita se aproximava com postura forte, que desfilava entre a carrasco e a suave brisa.

-Quanta grosseria, em falar de tanta gritaria.... Chegam aqui se dizendo ser professores e agindo como imbecis, feras pré-históricas....Disse a professora irritada.

-Calma fessora...diz Samara, acariciando as mãos da mestre...Eu ouvi muitas vezes a mãe de uma amiga minha, dizer da carroça vazia....e sorria...É fessora os professores são carroças vazias...

- Mas Samara que é isso, que negócio é esse de carroça vazia?

- Como eu disse, a sra. contava para nós assim:

Hoje estive lembrando de uma história muito reflectida
que as vezes nos deixa a pensar.
Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me a dar
um passeio no bosque e eu aceitei com prazer. Ele se
deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio
me perguntou:
- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais
alguma coisa?
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
- Estou ouvindo um barulho de carroça.
- Isso mesmo, disse meu pai, é uma carroça vazia.
Perguntei ao meu pai:
- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não
a vimos?
-Ora, respondeu meu pai. É muito fácil saber que uma
carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais
vazia a carroça maior é o barulho que faz.
Tornei-me adulta, e até hoje, quando vejo uma pessoa
falando demais, gritando (no sentido de intimidar),
tratando o próximo com grosseria inoportuna,
prepotente, interrompendo a conversa de todo mundo e,
querendo demonstrar que é a dona da razão e da verdade
absoluta.
Tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo:
"Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz..."

Assim ela contava..

- Que linda lição amiguinha.....Beijos eram dados e o semblante mudava, a dureza dava lugar ao lindo brilho dos lírios. - Vamos tomar um chocolate quente? ,,,sorrisos .

Assim caminharam para o interior da casa as professoras e dessa feita levando o pequeno Salomão também.

Já na estrada o odor do enxofre começava a incomodar as narinas do professor Alfredo.

OBS>: Por motivos de força maior estaremos postando de 15 em 15 dias....

Tuesday, July 31, 2007

Capitulo 3- 4) A Estrada do final?

O carro comia a estrada, mascava o asfalto com muita rapidez, fazendo-se surdo as palavras q do seu interior surgiam. Eram interrogações, dúvidas marcadas pela curiosidade, insanas risadas sem princípio ou fim, perdidas no seu contesto de alegria, mas ajudavam a passar pelo túnel escuro confeccionado por frondosas árvores centenárias que guardavam os limites do asfalto e proibiam a floresta de avançar pela estrada. A noite não possuía força para romper tão densa barreira vegetal formada por minúsculas folhas verdes. O vento batia forte buscando deslocá-las para deixar aparecer a sua bela enamorada a lua, mas as minúsculas folhas se agarravam aos troncos e aos galhos e sem temer relutavam para não cair.

A estrada passava rápida a frente do veículo, mal dava para os olhos acompanharem, a faixa branca no centro, divisória do asfalto era a guia das meninas oculares. Os faróis imprimiam luzes, se esforçavam para obter maior energia, criar maior brilho, mas a densa escuridão viúva e amante da solidão impediam o seu brilhar. Os pneus abraçavam o assoalho fixando o seu girar, não permitindo que a carcaça saísse ou começasse a rodar. Depositado nas poltronas, estavam às costas dos ocupantes que não paravam de falar, como um anti-sonífero deixavam as palavras saírem. Ouvidos atentos, alertas mantinham o cérebro seu parceiro não perdia uma só sílaba que sonoramente fluíam ocupando o espaço.

-Mas em momento algum dentro daquela caverna, tendo aquela imagem de cobra a sua frente você sentiu medo? (perguntava o professor)

-Claro que senti... mas sabia em meu coração que era uma ilusão. Não podia existir uma serpente por aqui...

- Mas ela estava ali...

-Sim ela estava ali, estava materializada.

-Como materializada?(indaga o mestre)

- O meu medo fez com que ela pudesse ser real. (Respondeu Samuel)

- Como assim?

- Tudo que existe foram feito de coisas que não existe...

-Então é virtual?

- Parece, não é? Vamos para o exemplo virtual. Você liga o micro, a tela aparece e você quer ouvir uma musica. Você busca a musica como? Se no nosso caso não há um soft de busca. Então surge a idéia de criá-lo, examina daqui, olha dali, estuda, combina alguns elementos e quando menos se espera lá está o soft de busca funcionando, agora é colocar o nome da musica e ele irá buscá-la. Tudo foi feito do que não existe. A idéia é abstrata não é algo físico, real, mas acaba virando algo físico real.

-Tem como melhorar essa explicação?

- Sim, você sente uma dor na barriga, algo sem importância aparente, mas ela lhe incomoda, persiste, aí gera o seu medo, não vai tardar estará levando você a tomar medicamentos. Ela passou a ser real.

-Certo, agora estou começando a entender, mas onde entra a cobra nisso?

- O nosso inimigo me conhece desde que eu nasci, sabe os meus medos, as minhas angústias, assim lançou algo que ele sabia que iria gerar o meu pânico, com isso ter vida e até poder me roubar à vida. Ele age assim, nas nossas fraquezas as quais já estão catalogadas desde quando nascemos. Fomos crescendo e registrando as nossas decepções e fraquezas, dores, ódios, mágoas, e outras coisas mais.

- E como vencer tal investida?

-Eu busco na oração, mergulho na visão de que DEUS é superior, quem tem o controle de tudo e fixo o meu coração na certeza que ele, DEUS, é amor e justiça. Não cultuo um DEUS carrasco, punidor, cruel, pois estarei nas mãos do meu inimigo, ora como discernir quando são as coisas de DEUS e a do inimigo se ambos falarem a mesma linguagem?

- Mas no inicio era assim, olho por olho...

- Mas no inicio o ser humano era de coração duro, assim a linguagem para com um animal selvagem é diferente da do animal dócil. Não podemos esquecer que foi por amor ao homem que DEUS enviou o seu Único filho Unigênito para que por nós morresse na cruz. Um sacrifício de sangue, um holocausto no alto da montanha, preso em uma cruz que era o sinal da maldição... Ora se dizia Maldito todo aquele que for pendurado no Madeiro. Se fez maldito para ir ao hades e tomar a chave do inferno e como ele era a vida retornar ao mundo e assim sendo abençoado realmente... Ora se não ressuscitasse não seria vida, nem tão pouco abençoado, teria morrido maldito.

- Então todos os que morrem e não voltam são malditos?

- Sim, pois todos ressuscitaram no ultimo dia. E os que tem Cristo no coração tem a vida, não morrem, fazem passagem... Mas isso já foge ao que estávamos falando.

O carro rompe a escuridão, embalado pela saudade de chegar à fazenda e poder saber dos demais que por lá ficaram... Nenhuma notícia da jovem Samara do pequeno Salomão, nem de Alice ou dos demais, como poderiam estar? Teriam sofrido nas mãos do reitor? Teriam conseguido dormir? Assim o caminho parecia ficar mais longo, mas a vontade de chegar, o engolia cada vez mais veloz.







----------Pérolas da Semana------------




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Obs.: Aqui só não estão as que comentaram e não deixaram o link..












Saturday, June 30, 2007

Você é da Paz? Eih! Você é Brasileiro?

No seu Brasil a AMAZÔNIA se encontra?
"Quando acabarem com a sua pátria, o que você será?"

Um ex-brasileiro? Sou daquela Pátria,sabe qual? NÃO....Irmão Brasileiro...

SEREMOS...SOMENTE...COVARDES

Se você acha isso tudo uma ação da mídia. Quando seu filho,seu neto, o seu sangue chorar por falta de água e por ar puro, por não ter nação,O quê DIRÁS?

CHICO MENDES se deu por amor a nossa terra.era um homem da floresta, acima de tudo era BRASILEIRO,você mora aonde?








Acabamos de comemorar o menor desmatamento da Floresta Amazônica dos últimos três anos: 17 mil quilômetros quadrados. É quase a metade da Holanda.

Da área total já desmatamos 16%, o equivalente a duas vezes a Alemanha e três Estados de São Paulo.

Não há motivo para comemorações.

Mesmo depois do sangue de Chico Mendes ter selado o pacto de harmonia homem/natureza, entre seringueiros e indígenas,

Como no passado, enxergamos a Floresta como um obstáculo ao progresso, como uma área a ser vencida e conquistada.

Um imenso estoque de terras a se tornarem pastos pouco produtivos, campos de soja e espécies vegetais para combustíveis alternativos ou então uma fonte inesgotável de madeira, peixe, ouro, minerais e energia elétrica.

Continuamos um povo irresponsável. O desmatamento e o incêndio são o símbolo da nossa incapacidade de compreender a delicadeza e a instabilidade do ecossistema amazônico e como tratá-lo. Um país que tem 165.000 km2 de área desflorestada, abandonada ou semi-abandonada, pode dobrar a sua produção de grãos sem a necessidade de derrubar uma única árvore.

É urgente que nos tornemos responsáveis pelo gerenciamento do que resta dos nossos valiosos recursos naturais. Portanto, a nosso ver, como único procedimento cabível para desacelerar os efeitos quase irreversíveis da devastação, segundo o que determina o § 4º, do Artigo 225 da Constituição Federal,

onde se lê: "A Floresta Amazônica (...) é patrimônio nacional, e sua utilização

far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais".Assim, deve-se implementar em níveis Federal, Estadual e Municipal

A INTERRUPÇÃO IMEDIATA DO

DESMATAMENTO DA FLORESTA AMAZÔNICA.

"http://www.amazoniaparasempre.com.br/TPManifesto.html"


Se preferir, envie um e-mail com seus dados (Nome, título de eleitor e/ou CPF e/ou RG, atividade, cidade, estado e comentários) para assine@amazoniaparasempre.com.br.

MUITO OBRIGADO POR SUA COMPREENSÃO!

Abrace essa causa, melhor abrace sua pátria.



Saturday, June 16, 2007

Pedido de Desculpas

Estivemos fora do ar por esses dias por causa de:

http://www.respect-ev.com

Se vc sabe o q é ter prazer e ser livre ,vá no endereço acima e demostre o seu amor.

Grato pelo carinho.

LOGO ,Logo estaremos postando.

Sunday, April 08, 2007

Pérolas da Semana




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Wednesday, March 21, 2007

Capitulo 3-3)Nas garras do Pânico

Os grandes olhos vermelhos se aproximam do rosto de Jéferson, o som ecoa no vale, as árvores tremem...

-Vocês não estão querendo me enganar, acredito...

-Cla...ro, que não. Ora, que a..bsur..do. Nun..ca nos passou essa con...di..ção... Que loucura.- Engolia a seco o professor Jardel que sentia a bexiga ficar cheia demais.

Professor Jéferson mantinha sua postura teatral de um arque-guerreiro da idade Média, perfilado e sério.

Subitamente uma fumaça os cercou ao ponto de retirar a visão. O professor Jardel tentava e buscava um foco em todas as direções, sem nada poder ver. Sentia que seus pés pareciam estar saindo da terra. O umbigo buscou esconderijo na boca do estômago, o intestino grosso gritava revolto, a bexiga não conseguia manter seu pânico expressando seu desconforto.

A nuvem passa e labaredas de fogo surgem ao de redor dos dois professores.

-On..de estamos? Que é isso? Como chegamos aqui? Assim Jardel depilava sua agonia.

O soar das risadas tenebrosas ecoavam naquele vale negro, cavernoso, onde sua iluminação se fazia por larvas de fogo que ora subiam e lançavam labaredas de fogo emanando enxofre no ar.

-Vocês estão mentindo...

O professor Jardel sente um frio seqüestrando o seu corpo, uma fraqueza aquebranta os seus joelhos que já buscavam o solo como apoio. Já o professor Jéferson mantinha sua postura rígida e firme, como nada anormal estivesse acontecendo.

Aquele lugar cheio de elevações, pequenos montes como algas negras decoravam todos os pontos daquele lugar, as larvas cuspiam labaredas vermelhas alaranjadas num forte tom de ouro; o gás que emanava chegava à tona como uma fumaça branca. O calor sufocante, e o barulho como de um bife na gordura, dominavam aquela atmosfera.

-O que nós ganharíamos em enganar um ao outro? (perguntou o professor Jéferson)

-Acaso temos poderes tamanhos como os seus? (continuava falando)

A nuvem surgiu novamente e o professor Jardel pode sentir em um de seus joelhos o chão da estrada tocá-lo. Estavam de volta ao carro, estavam ali livres. O professor Jardel não conseguia fechar os enormes olhos que já começavam a expulsar os globos oculares, como inimigos ou inseguros viam no homicídio o caminho para eles. Não queriam ver, se recusavam a ter que olhar aquele lugar tenebroso de novo.

O sorriso já pegara o ônibus ou o avião e havia saído em busca de abrigo, enquanto a vergonha se achegava como uma amante sem vergonha. As calças do professor Jardel estavam com um colorido novo, uma enorme mancha mais escura na altura do ventre.

Tomava proporções cada vez maiores. Mas o sapato gritava por socorro, pois não conseguia ver a hora de ter que nadar carregando os pés como contrapeso. O liquido que chegava até as meias vinha com uma quantia grande de coloração amarela e uma temperatura até agradável.

Estava ali com um dos joelhos cravado no solo enquanto o outro fazia um esforço enorme em busca de uma saída ou quem sabe dar uma corrida.

O Reitor Jéferson sempre firme, ereto, perfilado, não se movia deixava os movimentos para as meninas dos olhos, ela sim estava como um radar em busca do terror, de algo anormal. Mas os joelhos pareciam estar com colas não se afastavam um do outro. Tudo rígido, contraído, mas o medo rebelde descia calça abaixo. O sorriso nem fazia parte do elenco, nem como figurante, as meninas oculares se agitavam, o abdômen se escondia com receio de uma vaia, todavia as pernas firmes serviam como tábuas de escorregar, pois por ela passava aquela água um tanto cremosa e com um odor insuportável, num tom marrom meio escuro.

Agora, a humilhação fazia o seu carnaval. Seriam naturais tais homens passarem por situações adversas assim? O saber não podia manter o descontrole emocional, ou o medo, mesmo havendo uma postura forte e rígida perante tudo. Uma pergunta tomava os minutos e os espaços, na cabeça de cada um deles, ora visto, que um não sabia do que o outro estava sentindo. E agora como sair dessa, sem ser notado? Um pensou em rolar no chão, assim poderia alegar ter sido por isso a tonalidade desigual na roupa, todavia outro pensamento surgiu de gritar que havia abelhas e assim retirar as roupas jogando-as fora e com elas toda a vergonha, com um lenço rapidamente poderia dar uma solução ao que havia restado, seria uma maneira de poder pegar outra roupa no carro e com um pouco de sorte se limparia sem ser notado.

Os olhares se cruzavam, as interrogações se batiam, os lábios se mexiam fabricando um ar de riso amarelo. Tinha que ser rápido, pois como ficaria se fosse descoberto? Tudo surgia na cabeça de cada um sem saber que na do outro morava a mesma dúvida.

E agora?

Sunday, March 11, 2007

Perolas da Semana




http://luaempoemas.zip.net/(Nancy esta em Festa)





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Não encontrei o link da sedutora(perdoe,mas ñ foi possivel coloca-la aqui)

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