Thursday, April 13, 2006

Capítulo 2-16 )Enfim o Canal...



O mato batendo no rosto, o facão esmorecendo em sua função.
A força do desejo embalava a marcha na direção de desvendar toda a ansiedade. A
porta do canal mostra a sua face. Ufá! Foi uma expressão interior que brotou
subitamente nas mentes de todos. Uma recompensa ao esforço. Mas roubava a
resposta da invasão, desviaram para o cansaço as expectativas de encontrar o
jovem rapaz. O suor banhava os questionamentos regando o desanimo e alimentando
o desejo de parar. O sol com seus raios mesmo de quase fim de tarde não paravam
de castigar, como chicotes de couro cru fazendo as costas arderem com o pousar
de seus brilhos. Os braços firmes como pedaços de pedras ultrapassavam as densas
folhagens de capim, empurrando para o lado expondo-as a lamina do facão que não
esperava muito para chegar sobre eles colocando-os no chão. Os corações em
ritmos acelerados dominavam os olhos como binóculo. A agonia descia com
dificuldades as gargantas que já ressecadas buscavam por salivas. Os sorrisos
das crianças levantavam uma certeza em meio a questionamentos.


:-Mas de que estão sorrindo essas crianças? Que alegria é essa que as leva a
sorrir?



Olhava-os com as interrogações nos olhos, mas Anita se entristecia por não
conseguir uma resposta melhor para a sua falta de alegria. Tudo era tão
estranho, sua cabeça estava na risca da justiça, não conseguia esquecer as
recomendações do juiz quando ela se propôs a ficar com a guarda deles enquanto o
pai não seja encontrado e a mãe saia do hospital.

No centro da cidade em uma das salas da casa, o senhor Jéferson repassava os
manuscritos os mesmos que o levara a invocar e pactuar . O seu coração temeroso,
se escondia entre calafrios . Uma decisão difícil o cercava. Tinha que repassar
as regras às normas, tudo em fim para descobrir uma maneira de se livrar daquela
força maligna que demonstrava uma certa fraqueza quanto ao Jovem Samuel.

:- Como vou ter poder se ele não consegue superar o menino? Que poder é esse?
Deve ser por que ele é o subalterno, se fosse o chefe provavelmente conseguiria
derrotá-lo. Num canto do peito surge uma pergunta:-

:-Mas se ele também não o fizer? Estarei do lado errado! Fiz tudo para ter poder
governar o mundo, ser mais jovem, e ...

Rapidamente os seus neurônios foram ativados para negar qualquer duvida, claro
que não poderia passar de uma dúvida. Ria sozinho ali naquele ambiente.



Os braços esticados, as mãos fechadas, alguma coisa presa em uma delas, o corpo
deitado talvez adormecido quem sabe? Assim a cabeça do pião respondeu as
perguntas das visões que chegaram. Agora faltava pouco para chegar ao rapaz.






Wednesday, April 12, 2006

Capitulo 2 – 15 ) Rápido acabe com isso...




Com pisadas curtas, mas seguras, tendo as laminas batendo firme a sua frente
penetrava na mata o vaqueiro. O facão preso por mãos grossas ásperas do trabalho
duro, não deixava o punho sair voando sozinho. O caminho era aberto não com a
velocidade da ansiedade, mas na velocidade das pesadas pancadas nos matos altos.
Mantendo os olhos atentos os peões iam em fila na busca da solução. Queriam
andar mais rápido já que as batidas cardíacas estavam bem aceleradas, mas o
cuidado com o mato alto, lugar de cobras, de animais sem razão que atacam pelo
instinto, em resposta ao medo que sentem. Agora faltava pouco. Um brilho.

:-Que brilho é esse? – alguém gritou.


Os que estavam ali do lado de fora aguardando por noticias, se viram atraídos
pelos gritos. Uma pergunta logo subiu a mente, deixando transparecer nos olhos.
Um barulho? Mas estamos no mato que estória de brilho é essa? Mas por outro lado
às perguntas sem respostas traziam o desejo à solução e que fosse rápida. Já
havia até os que achavam que os homens os quais devotaram a vida toda naquele
lugar lidando com penetrações a mata até mais intensa, não sabiam o estavam
fazendo. Os questionamentos envolviam a falta de cultura, a falta de resposta,
uma solução instantânea., assim a ansiedade ficava como juiz da situação e
sentenciava homens habilitados a meros corajosos, coisa comum.

Anita apertava as mãos, os olhos fixos sem deixar se quer que o vento a
desviasse da trilha formada a sua frente. Joana com a sua ansiedade chegava a
dar alguns pulinhos e batia palmas na busca da resposta ao seu questionamento.


Ora o professor Alfredo um homem mais experimentado buscava demonstrar uma
frieza no agir, numa forte tentativa de ser o porto seguro, mas a calça cumprida
tampava as tremedeiras das pernas que nada mais eram que o desejo agitado de uma
resposta.

Os irmãos calados de mãos dadas mantinham os olhos fixos na trilha. Numa
descrição grosseira e rápida todos estavam com os olhos fixos naquela trilha .
As orelhas pareciam até bem maiores como a um sonar em busca de sons , na
verdade em buscas de certezas e término dos medos que ora afloravam, ora saiam
pelos pólos como gotas frias de suor.

-Há algo aqui soou o grito de novo....

:-É o Garoto...-A resposta em forma de pergunta veio no sentido contrario.



Leps!laps!toc!max!max! eram os barulhos que invadiam a fazenda, nada mais que
movimento dos facões cortando os matos, e das fortes botas que os esmagavam para
que a trilha surgissem.

:- Há uma saída aqui! Estamos chegando nela...


:- Meu Deus que demora! ..Assim brotava no peito de Anita .

:- Espera aí que vou e volto.... A tortura da espera mexeu com a bexiga de Joana
que não teve como conter a sua urina... Saiu correndo, esqueceu os ensinamentos
da mãe, as regras de boa conduta, o perigo de estar sendo vista., mas passou
pela porta do galpão mais próximo desfez o cinto desceu a calça e agachando-se
deixou ali uma poça. Com a mesma ansiedade e nervosismo retornou para sua
posição anterior.

A cozinheira mulher experiente, de muita fé deixava o pedaço de fumo percorrer a
boca de um lado para o outro. Seu semblante sereno, olhos um pouco caídos pela
idade, uma expressão tranqüila, cusparada as suas tensões na moita de capim mais
próximo.

:- Aqui! Aqui!...

:- Aqui o que ? Aqui o quê? Vamos digam...



O Professor Jardel pegou as mãos da Marcelina e saíram em direção a todos os
demais que estavam ali como em uma arquibancada de jogos na expectativa do
resultado ou da vitória.



 

Saturday, April 08, 2006

Recomeçando ,por motivos de força maior

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