Friday, November 17, 2006

Capitulo 2 -28)Um despertador não faria melhor

Provavelmente um despertador não faria melhor. O objeto rompeu os laços dos dedos de Samuel e vai correndo ao chão. Mas ao tocar no solo o som que ele liberou não foi alto nem tão barulhento, mas foi o bastante para abrir os olhos do jovem e fazê-lo sentar na cama. Nem a enfermeira foi tão ágil como o reflexo dele, que raspou o chão aprisionando aquela cruz em seus dedos. Mas não houve como retornar ao leito sem ser visto.

A enfermeira o avistou e logo acionou a doutora que rapidamente se deslocou para o local. Ambas adentraram no quarto e puderam pegar o jovem no seu ato de retorno a maca.

-Já estamos acordados...disse a enfermeira....

-Mas bastou acordar para se levantar ....olha só!

Foram varias perguntas, assim como toques para poder se chegar ao veredicto final....

De posse da notícia de liberação do rapaz, Alfredo adentra o quarto com um sorriso enorme no rosto. Não tardou para que os dois começassem o caminho de volta para a fazenda.

Na casa do senhor Jéferson, as investigações tomavam caminhos tenebrosos. O computador mostrava a existência de uma cruz com tal triangulo, artefato que fora trazido pelo pai de Anita quando supostamente o havia colocado a frente do pote de barro que escondia uma cópia do papiro de thot, descoberto pelo grande Ramses II. Temendo a posse por parte de homens sem caráter estabeleceu como guardião aquela cruz, assim acreditava que a mesma poderia destruir os desejos de tais homens.

-Como eu suspeitava...(disse Jéferson)

-De que suspeitava? ...Perguntou o professor Jardel.

-Ramses foi o pai da bruxaria, da magia e tudo graças ao papiro de thor...

-O que tem demais nesse papiro?

-Logo veremos...deu um sorriso..Assim reagiu o sr Jéferson.

Na fazenda, Anita curtia a sua primeira experiência com a meditação e como aluna de Samara...

Ali de olhos fechados respirando suavemente, podia deixar sua mente navegar por varias palavras do Novo Testamento, os quais havia aprendido em seu Catecismo... Pouco, ou quase nada acontecia de fato, alem das lembranças daquela época...Mas quando as esperanças pareciam estar dando adeus, tchau.. uma nuvem branca com fios prateados, e dourados, imersa em luz, surgiu a sua mente... O suor frio, a coluna trêmula, as pernas querendo fugir, sem falar da secura nos lábios, tudo parecia liberar adrenalina... O inimigo das causas desconhecidas....o medo.. estava tomando espaço ao seu lado...Quando da nuvem rompeu um vaso de barro, o qual caia no chão e de seus pedaços surgia uma cova tal qual as existentes em cemitério... Nervosa abriu os olhos e respirou firme e fortemente...

-Ufa! Que é isso? Disse Anita assustada..

Quando se preparava para saciar as curiosidades de todos os presentes naquele recinto, o telefone toca e ela atende...

-Anita, tudo bem?... Como estão as coisas por aí?

-Professor Jéferson? Que surpresa..

-Nem tanto, estava pensando em você...Na sua nova missão de madrasta provisória e pensei que pudesse estar com dificuldades...

-Sempre há. Em tudo que é novo há dificuldades para serem rompidas.

-É verdade. Estava pensando em ir aí para auxiliá-la no que for preciso.

-Não há necessidade, por isso não.

-Mas terei que ir, pois o Jardel está com seu carro com problemas de mecânica, sendo assim terei que levá-lo, não é?

-Parece que sim...disse ela

-Mas que negócio é esse de carro com problemas? ...pergunta o professor Jardel.

-Fique calado...diz Jéferson...-quer que ela o escute?

- Quer algo do supermercado, querida?

- Não, obrigada.

O telefone fica mudo, o assunto termina, a ligação está encerrada.

Anita repassa a ligação em sua mente... e confusa busca querer desvendar o motivo para tal gentileza.

Enquanto Alfredo e Samuel adentram na sala do apartamento de Alfredo.

Thursday, November 02, 2006


Capitulo 2 - 27

Os faróis roubavam a cada segundo a atenção de Jardel, desencadeava sua ansiedade. Os nevos pareciam mais passistas de escola de samba de tanto que pulavam. Roer as unhas não era uma boa pedida, o que iriam pensar?

Enquanto as portas de vidro se moviam gentilmente saindo do caminho dos que

tinham o interior do Hospital a sua meta.

Conduzido por sua alegria, atravessava os portais daquela casa de saúde, o professor Alfredo, trazia no peito a confiança como uma alavanca para a saída do jovem Samuel. Mesmo flutuando na alegria, seus olhos eram como um sonar, rastreando o espaço que passava. Num toque de alarme, capturando sua atenção, seus olhos o movem para ver a presença de Jardel. Sua percepção pode decifrar como inquieto. Como um segundo alarme, alcançou o estacionamento, pode contemplar a presença do senhor Jéferson fechando a porta de seu carro.

Mais uma vez sua percepção decifrou como curiosa à localização do carro. Uma interrogação cresceu em sua mente. Os neurônios agitados buscavam conclusões, cálculos de causas e efeitos, de probabilidades.

Os segundos eram demarcados com cada gesto, cada passo, cada movimento, tal qual uma máquina fotográfica. O professor Jardel avista o diretor Jéferson. O sorriso um tanto intranqüilo rompe o rosto e aparece em meio a tanta zanga que maquiava o rosto.

Corria nas veias o vírus de espião, os fatos questionados estavam ali fluindo no interior de Alfredo. Mantinha-se sob auto controle, frio como a cobra, num desejo frenético de querer entender o elo extra ao do convívio do educandário. Mas determinado ali estava em desvendar tudo o que fora possível.

Jardel abraçava o recém chegado com certa ansiedade. Os braços falavam com seus gestos bordando as idéias que nadavam em seu espírito, as quais saiam correndo dentre os dentes um tanto serrado. Informado da presença do jovem Samuel naquele recinto, o senhor Jéferson manifestou interesse em vê-lo. Saíram caminhando lado a lado, foram em busca do leito do jovem Samuel. Junto ao vidro que demarcava e limitava as presenças dos visitantes, ali pararam.

O diretor Jéferson se deixou ser capturado pelos seus pensamentos e neles viajou com grande satisfação.

Podia ver o jovem Samuel preso em um tronco de árvore pelos braços, enquanto ele se deleitava ao ver o chicote cortar a pele do jovem, pincelando com o sangue as costas do mesmo. Mas os seus olhos arrastaram-no para o momento real e trouxe com isso uma pergunta:

- Que objeto é aquele que ele segura?

- Aquilo é um tipo de Cruz.

- Mas ela tem um triangulo fixo ao centro?

- Acredito que sim.

- Onde ele conseguiu isso?

- Numa caverna onde ele caiu, lá na fazenda de Anita.

- Preciso ir lá para ver este lugar.

Os dois saíram como com pressa e o hospital deixaram.

Alfredo gravou cada momento, cada expressão, cada palavra que pode ouvir.

Retornou ao quarto do jovem Samuel, parado ali junto ao vidro, debruçou sua inquietude ao vê-lo ali deitado.

Repentinamente a mão é aberta e o objeto cai no chão.

Alfredo é laçado pela inquietude, pelos questionamentos.

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